Um golo de Ricardo Rocha, já em tempo de descontos, coloca o Desp. Chaves em vantagem para o encontro da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal.
Apesar da vantagem flaviense, este é um resultado que deixa boas perspectivas para as duas equipas no encontro da segunda mão, a ser disputado na Figueira da Foz. Se é verdade que o Desp. Chaves parte com a vantagem de um golo e tem a seu favor, ainda, o facto de não ter sofrido golos em casa, a Naval joga em casa e terá de justificar o estatuto de equipa primo divisionária. Um golo flaviense, na Figueira, pode sentenciar a eliminatória e levar o Chaves ao Jamor.
um golo do desportivo fora obrigará a Naval a Marcar 3 golos se pretender continuar na taça.
Assistência: cerca de 6000 espectadores.
Reacção dos intervenientes:
Castanheira: «Esta gente é fantástica e merece resultados»
Castanheira, capitão do D. Chaves, em declarações no final da vitória (1-0) sobre a Naval, em jogo da primeira-mão das meias-finais da Taça de Portugal: «Estamos no intervalo desta eliminatória, foi uma vitória importante, há que saboreá-la, mas há que canalizar forças para o campeonato porque bem precisamos. Tivemos respeito pela Naval, que é uma equipa boa e está a fazer um bom campeonato. Tivemos de jogar compactos, ser solidários e tentar ser eficazes quando fossemos à frente. Tivemos de saber sofrer. O público foi fantástico, aderiu ao jogo e puxou por nós. Com resultados as pessoas vêm ao estádio, por isso temos de lhes dar resultados.»
Ricardo Rocha: «O Lameirão disse-me que ia marcar... foi histórico»
Ricardo Rocha, central do D. Chaves e autor do único golo na vitória (1-0) sore a Naval, em declarações no final do jogo da primeira-mão das meias-finais da Taça de Portugal: «Como foi o meu golo? Foi um canto bem batido pelo Castanheira, muito bem batido. Treinamos muito este lance e desta vez saiu perfeito. O Lameirão disse-me para ir à área que ia marcar. Parece que estava a adivinhar. Foi uma alegria enorme. É um dos jogos mais importantes da história do Chaves e sendo um central a marcar o golo, é uma alegria ainda maior. Foi um jogo histórico para o D. Chaves. Foi equilibrado, mas merecemos a vitória. Mesmo com dez jogadores, fomos sempre atrás do golo, nunca desistimos e por isso merecemos esta vitória. É a segunda vez com dez jogadores que atingimos a vitória, parece ser talismã. Mas é preciso ter calma, estamos no intervalo da eliminatória. Temos de jogar o jogo da segunda-mão.»
Augusto Inácio: «Foi um resultado injusto»
«Foi um jogo em que os jogadores se entregaram à luta, num relvado que parece que é bonito, mas que lá dentro é muito complicado. Na segunda parte instalámo-nos no meio-campo do Chaves, nos últimos 25 minutos, e contra a corrente do jogo o adversário marcou um golo numa bola parada.
Não há muito a dizer, foi um resultado injusto, que vamos tentar inverter na segunda-mão em nossa casa. Parabéns aos jogadores, que se não fizeram melhor foi porque o relvado não deixou. As duas equipas têm possibilidades de chegar à final, vamos tentar ser nós a aproveitar essas possibilidades que temos.»Tulipa: «Resultado abre boas perspectivas»
O treinador do Chaves era um homem feliz, depois da vitória caseira frente à Naval, por 1-o. Tulipa preferiu destacar a importância que este resultado tem para o jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, assim como o trabalho do colectivo.
"A equipa ganhou, mas mesmo que não tivesse ganho estaria aqui com felicidade. O que tínhamos de fazer, fizemos bem. O conjunto foi compacto, solidário, cumpriu o que tínhamos trabalhado e foi premiado já na parte final do jogo. É um resultado que abre boas perspectivas para a segunda mão. Tinha dito que era importante marcar e não sofrer golos, por isso considerava o 1-0 um bom resultado. Conseguimo-lo e isso foi muito bom. Disse que tínhamos 40 por cento de possibilidades contra 60 por cento da Naval, agora inverteu-se tudo, temos 60 por cento, contra 40 por cento da Naval", afirmou o técnico dos flavienses.
Em relação à arbitragem, Tulipa não se alongou muito, tendo apenas dito que, apesar do golo anulado à Naval e da expulsão de Samson, "o árbitro esteve bem."
"A equipa ganhou, mas mesmo que não tivesse ganho estaria aqui com felicidade. O que tínhamos de fazer, fizemos bem. O conjunto foi compacto, solidário, cumpriu o que tínhamos trabalhado e foi premiado já na parte final do jogo. É um resultado que abre boas perspectivas para a segunda mão. Tinha dito que era importante marcar e não sofrer golos, por isso considerava o 1-0 um bom resultado. Conseguimo-lo e isso foi muito bom. Disse que tínhamos 40 por cento de possibilidades contra 60 por cento da Naval, agora inverteu-se tudo, temos 60 por cento, contra 40 por cento da Naval", afirmou o técnico dos flavienses.
Em relação à arbitragem, Tulipa não se alongou muito, tendo apenas dito que, apesar do golo anulado à Naval e da expulsão de Samson, "o árbitro esteve bem."
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Rumo Ao Jamor
Publicado por:Tiago Costa
3 comentários:
Bom resultado.Importante nao ter sofrido golos.
Felicidades para o jogo na Figueira!
José Cravo
(socio 618 do Académico de Viseu FC)
Parabéns Chaves! Grande jogo! Merecem estar no Jamor!
Um grande clube do interior, que tem de ser valorizado! Sejam grandes na Figueira e tenham calma! Força, força, força! Que bom ver novamente este clube a crescer! Que fiquem na Honra, que se solidifiquem e que daqui a uns anos subam novamente.
Saudades dos anos 80/90 quando vos via na TV. Foi muito bom ver hoje novamente a TV a dar destaque ao Clube, ao Estádio, à Cidade e à região. Força Flavienses!
Foi com um prazer enorme que vi o jogo através da TV. Ver de novo a alegria dos Flavienses, aquela sensação de estar na Primeira Liga, com o público a vibrar e a viver em grande harmonia, esta meia final da Taça. Força Desportivo de Chaves. Se este esforço e dedicação fosse canalizado para o Campeonato de certeza que não estávamos onde estamos. Espero que estas ultimas vitórias na Taça sirvam de alento para a equipa e sejam usadas, todas estas "forças" positivas para nos salvar da linha d'água e quem sabe... voltar a ribalta.
Um abraço do fundo do coração a todo o plantel do Desportivo de Chaves. O Desportivo de Chaves corre-me no sangue. Se ainda estivesse entre nos de certeza que diria : "Força Desportivo de Chaves" - Zé d'Ávo - Época 1949-1950
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