Covilhã-D. Chaves, 2-0




O Sporting da Covilhã saiu da zona de despromoção da Liga de Honra de futebol, por troca com o Desportivo de Chaves, ao vencer os flavienses esta tarde por 2-0, com golos de Edgar e Dani marcados na primeira parte. Este resultado adia para a última jornada todas as decisões relativas às equipas do fundo da tabela. Os serranos, com 30 pontos, deslocam-se ao reduto do Varzim, com menos dois pontos, os mesmos do Chaves, que defronta o Fátima na derradeira ronda do campeonato.
O Sp. Covilhã, penúltimo, a jogar com um adversário com apenas mais um ponto, com quem disputa a fuga à descida de divisão, desde o apito inicial que tomou conta da partida. Basílio foi o primeiro a assustar, com um remate por cima da baliza, aos 11 minutos. Ao minuto 14 o guardião Rui Rego teve de se aplicar para tirar a bola da cabeça de Steven Vitória. Após uma sucessão de cantos a favor dos serranos, resultado do maior pendor ofensivo da equipa da casa, o Sporting da Covilhã inaugurou o marcador, aos 24 minutos, na conversão de uma grande penalidade (Edgar).
A reação do Chaves chegou aos 26 minutos, com um cabeceamento à barra de Bamba. Quatro minutos depois foi o serrano Zezinho, habitual lateral direito, adaptado na frente do ataque, a rematar em arco a rasar o poste. Quando estavam jogados 45 minutos os "leões da serra" ampliaram a vantagem. Monteiro rematou cruzado, Casaleiro defendeu mas na recarga Dani, ao segundo poste, chutou de primeira para o segundo tento. No segundo tempo, o Sp. Covilhã recuou no terreno, mais por cautela que por mérito dos flavienses, em inferioridade numérica e sem acutilância para dar a volta ao resultado. A ocasião mais flagrante de golo aconteceu aos 50 minutos, por intermédio de Zezinho, com um remate ao lado. Aos 88 minutos foi o forasteiro Samson, de livre, a obrigar Igor a defesa apertada.
Jogo no Complexo Desportivo da Covilhã
Sp. Covilhã-D. Chaves, 2-0
Equipas:
Sp. Covilhã:
Igor Araújo, Zezinho, Auri, Steven Vitória , Machado, Edgar, Sufrim, Dani, Pimenta, Basílio (Paulo Gomes, 77'), Monteiro (Alberto, 90 + 1) (Suplentes: Luís Miguel, Hammes, Márcio, Milton, Nkake, Paulo Gomes, e Alberto)
D. Chaves: Rui Rego, Danilo, Lameirão (Casaleiro, 23'), Heslley, Samson, Bamba, Magalhães, Castanheira, Carlos Pinto (Flávio Igor, 21'), Diop e Clemente (Edu, 45') (Suplentes: Daniel Casaleiro, Vítor Silva, Flávio Igor, Vítor Pereira, Edu, João Fernandes e Diego)
Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal). Ação Disciplinar: Cartão vermelho directo a Rui Rego (22'), cartão amarelo a Clemente (39'), Bamba (69'), Steven (90') e Diop (90')
Assistência: 700 pessoas

Chaves-Carregado, 2-0: Três preciosos pontos

Treze jornadas depois, e com 3 mil pessoas a assistir, os flavienses voltaram às vitórias e sentenciaram a despromoção do Carregado. O Chaves sabia da responsabilidade que este jogo tinha para as suas aspirações e começou por acusar isso em demasia; contrariamente ao que seria de esperar, os donos da casa praticavam um futebol direto onde Diop não conseguia fazer a diferença e estava constantemente em fora-de-jogo.
Sem grande interesse, este jogo só à passagem da meia hora teve a primeira oportunidade de golo - e foi para os da casa. O Carregado nunca virou a cara ao jogo e também podia ter marcado, aos 41 minutos, mas Matão não conseguiu dar o melhor seguimento ao centro de Dionísio.
Com o nulo à saída para o descanso a segunda parte prometia, até porque a igualdade não servia a nenhuma das equipas. Edu, o herói da Taça de Portugal, foi opção de Tulipa logo após o descanso e o futebol de ataque dos flavienses ganhou velocidade e objetividade. O jovem, que festeja hoje 20 anos, teve a visita dos pais, emigrantes na Suíça, e foi o rei das assistências; até que aos 54' Samson inaugurou o marcador. Danilo, aos 86', com um grande golo de pé esquerdo, deu a machadada final no Carregado, que ao minuto 90 ainda desperdiçou, por Matão, um penálti.
Jogo realizado no Estádio Municipal de Chaves
Chaves-Carregado, 2-0
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Samson, 44. 2-0 Danilo, 86
Equipas
Chaves: Rui Rego, Danilo, Lameirão, Ricardo Rocha, Eduardo (Edu, 46); Bruno Magalhães, Carlos Pinto (Flavio Igor, 88), Samson, Siaka Bamba, Diop (Vitor Silva, 67) e Clemente. (suplentes: Daniel Casaleiro, Vitor Silva, Flavio Igor, Edu, Heslley, Joao Fernandes e Diego)
Carregado: Thiago, Diogo (Tomas, 46), Tope (Joao Lemos, 74), Pina, Joao Pedro, Luciano, Marco, Dionisio, Varão (Moisão, 79), Tiago Rente e Matão. (suplentes: Ernesto, Ganhão, Moisão, João Lemos e Tomás)
Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Ação disciplinar: cartão amarelo para Pina (14 e 74), Eduardo (44), Ricardo Rocha (63), Varao (66), Tomas (84), Clemente( 86) e Samson (90); cartão vermelho para Pina (74) por acumulação
Assistência: 3 mil espectadores

Chaves-Carregado Entrada livre Vem Apoiar


Estádio Municipal de Chaves às 16H00 Comparece
O nosso apoio será Fundamental

Luís Mário Carneiro: «A realidade crua é fechar as portas»

Presidente do D. Chaves refere que receitas do clube estão todas congeladas.
R - A final da Taça permite proveitos aos clubes e o Chaves, não é segredo para ninguém, vive com grandes dificuldades diárias para sobreviver. Até que ponto este jogo pode amenizar os problemas financeiros?
LMC -
Na Taça de Portugal, ao contrário do que se comenta, o prémio é só a Taça. Ultimamente tem também um valor de presença que é de 300 mil euros para o vencedor e 150 mil euros para o vencido mais uma percentagem da receita a dividir pelos clubes e Federação. Para o Chaves, infelizmente pela situação que atravessamos, não podemos fazer contas a essas receitas porque elas encontram-se penhoradas. Isso tem trazido muitos problemas, mas espero que a boa vontade das pessoas, nomeadamente do ex-presidente Castanheira Gonçalves, com quem estamos em litígio devido a uma dívida de um milhão de euros, resolva o problema. Até porque a receita da Taça nunca chegará a esse s valores e a penhora vai inviabilizar a gestão corrente do clube. Não podemos esquecer que é preciso pagar impostos, segurança social, salários e tudo aquilo que tem a haver com a gestão normal de um clube das competições profissionais. A todo este cenário acresce ainda um problema antigo relativo à transferência do Geromel, pois  assumimos um acordo de pagamento em prestações à segurança social que neste momento não podemos cumprir. A breve prazo isto poderá trazer problemas ao Chaves de poder continuar a participar nas competições profissionais.
R - É uma euforia pelo momento histórico, mas também de grande aflição porque o clube continua afogado em dívidas.
LMC -
Ao contrário do que seria esperado, não senti grande euforia porque logo a seguir ao jogo da Naval fui confrontado com a realidade. Disse logo aí, de uma forma extrema, o que poderia acontecer e a verdade é que há uma forte possibilidade do clube fechar as portas. Isto porque temos os seguros e os impostos para pagar e isso é difícil sem dinheiro.
R - Há mesmo o risco de fechar as portas ou isso foi também uma forma de alertar os flavienses para o grave problema que o clube atravessa?
LMC -
A realidade crua é que corremos mesmo a possibilidade de ter de encerrar. Se não houver um entendimento com Castanheira Gonçalves, que também é presidente honorário do Chaves, nós não podemos cumprir com os pressupostos para participar nas competições profissionais.
R - Acha que vai conseguir esse acordo?
LMC -
Julgamos que sim porque se pensarmos na história desta casa é difícil de ver as portas encerradas. O Chaves é mais que um clube de Chaves. É um clube de uma região e há muitos transmontanos espalhados pelo mundo que querem ver o clube na final da Taça. Há colónias de transmontanos emigrantes que sempre nos apoiaram. Um apoio que entretanto desapareceu porque as pessoas ficaram saturadas com os constantes problemas, cancelaram a transferência de verbas e foram-se afastando. No entanto, sabemos que no fundo, no fundo o amor ao Chaves mantém-se e esperemos que isto possa servir como um tónico para que as pessoas voltem a apoiar o clube. 
R - O cenário sensacionalista do Chaves poder não marcar presença no Jamor está fora de hipótese?
LMC -
Isso julgo que sim. A esperança é a última a morrer, mas é bom que as pessoas se consciencializem que a situação é muito grave porque podemos correr o risco de não cumprir os pressupostos necessários. Lembro que, por exemplo, em relação aos seguros, o incumprimento é impeditivo de participar nas provas e nós já fomos notificados para proceder aos pagamentos das prestações acordadas. Se não o conseguirmos fazer no prazo que nos foi dado podemos correr risco.
R - Já conversou com Castanheira Gonçalves sobre a questão da penhora, até porque já surgiram declarações no sentido de que o ex-presidente está disposto a negociar?
LMC -
Depois do jogo na Figueira da Foz ainda não tive oportunidade de o fazer, mas espero fazê-lo em breve. Tenho alguma esperança de que o tempo que Castanheira Gonçalves passou como responsável do clube e pelo amor que tem ao Chaves ajude a resolver a esta situação.
"A minha penhora está suspensa".
R - Num contexto semelhante à penhora em curso, há também uma questão insólita ainda por resolver. O cidadão Luís Mário Carneiro é credor do Chaves e tem uma acção em tribunal contra o clube. Na mesma medida, Luís Mário Carneiro é o presidente do clube e tem de se sentar no banco dos réus para responder pelo Chaves. É uma situação idêntica ao que sucede com Castanheira Gonçalves?
LMC -
Não, é muito diferente. A situação nasce quando eu como presidente e três vice-presidentes fomos avalistas de um empréstimo ao Chaves para pagamento de salários, impostos e a regularização fiscal da época. Isso está devidamente documentado nas contas que já foram auditadas e certificadas. Foi feito um plano de amortização que não foi cumprido. Em 2009, durante uma assembleia geral, como associado questionei a direção do momento porque tinham recebido um plano de liquidação que não foi cumprido. Disseram-me que só em tribunal é que essa situação poderia ser resolvida. Foi por isso mesmo que eu, enquanto associado, coloquei a acção em tribunal para reclamar aquilo que estava devidamente contabilizado no relatório e contas de 2000, já que esta situação reporta-se a 1998. A partir do momento em que assumi a presidência mandei suspender essa acção. Isto porque essa acção é executiva, pelo que também podia penhorar todos os créditos do clube. Não o fiz porque só pretendia o reconhecimento daquilo que está nas contas. 
R - Nesta altura qual é o panorama financeiro do Chaves?
LMC -
Um bocadinho ao contrário da imagem que se tem transmitido, porque no imediato estamos numa situação delicada de tesouraria, o clube apenas tem um mês de salários em atraso. Digo apenas lamentando tudo isso porque sei que quem trabalha tem direito ao seu salário, mas também  naquilo que é norma dos clubes. Ao contrário do que está no contrato , o pagamento não é até ao dia 5.Normalmente, até porque é um assunto que tem a haver com transferências e movimentos de verbas, é sempre até ao dia 20, quase um pouco como na função pública. Neste momento temos toda a situação regularizada. Estamos a entrar numa fase de incumprimento porque não podemos fazer o pagamento da prestação acordada com as finanças e a segurança social. Portanto, olhando para o panorama nacional, o Chaves estava a cumprir com aquilo que tinha sido estabelecido no orçamento, pelo que não julgamos a situação como preocupante. O que é preocupante é o facto de neste momento não termos receitas nem podermos movimentar verbas  para fazer os pagamentos nos prazos devidos.
R - É uma situação que só será possível de ultrapassar com um acordo com Castanheira Gonçalves?
LMC -
Sim, a resolução desse problema ajudará a resolver todos os problemas do Chaves, até porque a receita extraordinária da Taça seria suficiente para regularizar todas as dívidas do momento.

ENTREVISTA RECORD/ANTENA 1

Trofense - Chaves


Trofense 2-1 Chaves


Só uma segunda parte em grande estilo e com uma exibição de encher o olho permitiu ao Trofense marcar dois golos, dar a volta ao resultado e, assim, conquistar os três pontos. Aliás, o Chaves justificava a vantagem de um golo com que foi para o intervalo. A equipa forasteira surgiu em campo bastante personalizada e a tomar a iniciativa do jogo, apostando num claro 4x3x3 que surpreendeu o Trofense. Com meia hora de jogo, o Chaves já tinha perdido três claras oportunidades para fazer o golo. O Trofense só por uma vez conseguiu chegar à área de Rui Rego, beneficiando de uma grande penalidade que Reguila desperdiçou. Cinco minutos volvidos, uma confusão na área do Trofense acabou também em penálti. Siaka Bamba não desperdiçou, dando vantagem aos flavienses.
No recomeço tudo mudou com a excelente atitude dos jogadores da casa, que foram construindo inúmeras oportunidades que acabariam por render dois golos.


Declarações

"Foi a minha primeira vitória em casa. A equipa está a crescer e este jogo foi muito emotivo
Daniel Ramos, treinador do Trofense

"Treino a pensar naquilo que quero que a minha equipa faça. Temos que ir pontuar fora
Tulipa, treinador do Chaves

Final de Sonho a Realidade


Depois do Farense (1990) e do Leixões (2002), o Chaves é o terceiro clube de escalões secundários apurado para a final da Taça de Portugal. Edu, um menino de 19 anos, é o novo herói transmontano. Marcou dois golos no prolongamento e eliminou a Naval.
O apuramento do Chaves é o resultado de uma equipa briosa. E também a façanha que um miúdo de 19 anos nunca há-de esquecer. Nem ele nem a história do clube transmontano. Eduardo José Borges Machado foi o autor dos dois golos que arrasaram a Naval e que levarão o Chaves ao Jamor. Edu, "petit nom" deste herói transmontano, natural de Chaves, ainda não tinha jogado mais do que 19 minutos em todo o campeonato da Liga de Honra...
Ontem, entrou em campo ao minuto 69, para o lugar do avançado Clemente e para um encontro com a história.
Uma narrativa que nem parecia poder ser rematada com final feliz para os transmontanos, que se viram a perder com um golão de Fábio Júnior (15 m), num espectacular remate de bicicleta. Um lance de antologia que, estranhamente, foi, também, o eclipse da Naval, que julgou ter o jogo resolvido e a eliminatória ganha. Enganou-se. O Chaves até podia ter sido feliz no tempo regulamentar, se o árbitro tivesse assinalado dois penáltis claros: Gomis rasteirou Diop (12 m) e empurrou Vítor Silva (78 m), mas o árbitro Duarte Gomes foi de mármore. No entanto, já no prolongamento, Edu marcou duas vezes e fez justiça.

Tulipa: «A vida não pára aqui»
O treinador do Desportivo de Chaves travou hoje um pouco a euforia do apuramento da sua equipa para a final da Taça de Portugal, ao lembrar que a prioridade é a permanência na Liga de Honra.

"Julgo que merecemos viver esta sensação, porque fomos a melhor equipa ao longo dos 90 minutos incluindo o prolongamento. Fomos uma equipa no seu todo, jogámos com alegria, mas a vida não pára aqui, o nosso futuro é já domingo, pois lembro que a nossa prioridade é a Liga de Honra", disse Manuel Tulipa.
Em destaque nesta partida esteve o jovem Edu, um produto da formação do Chaves, de 19 anos, que saltou do banco ao minuto 68 para sentenciar a meia final, assinando os dois golos flavienses.
"Não sei o que dizer. Ainda não acredito que tudo isto aconteceu. Estou sem palavras, entrei em campo para cumprir o que o mister me disse, mas neste momento já não sei mais nada, nem consigo dizer", afirmou Edu.
No final da partida, cerca de 300 adeptos flavienses vitoriaram a sua equipa e não arredaram pé das instalações do clube figueirense, enquanto o autocarro que transportou os jogadores não iniciou a viagem de regresso a Chaves. 




O surpreendente Chaves (que ainda luta pela manutenção na Liga de Honra: é 15.º) chega à final da Taça de Portugal pela primeira vez, nos seus 61 anos de história (foi fundado em 1949). Após terem ido à Taça UEFA (em 1987/88) e jogado na primeira divisão nacional (anos 80 e 90), os transmontanos estarão de regresso aos grandes palcos, no Estádio do Jamor, a 16 de Maio. O adversário será FC Porto ou Rio Ave (decidem amanhã a outra meia-final, para já com vantagem portista, por 3-1).


Jornal Espanhol

"...si haces todo bien, si te escoras a la banda, si penetras vertical como te digo...podemos dar la vuelta al partido, podemos ir a la final... "

Su entrenador, el ex futbolista Tulipa, -que lleva poco más de un mes al frente del Chaves (es el tercer técnico en lo que va de temporada)- le dijo cuando avanzaba la segunda parte y el equipo veía que el Naval, como mínimo, les iba a llevar a la prórroga : vas a salir, chaval, vas a hacer lo que yo te diga, ¿entiendes?. El chaval asintió con la cabeza y balbuceó : tranquilo, mister, tranquilo... Tulipa le miró fijamente y le dijo : si haces todo bien, si te escoras a la banda, si penetras vertical como te digo...podemos dar la vuelta al partido, podemos ir a la final... Y si no aciertas, tu no te preocupes, solo por ser un valiente e intentarlo ya mereces que te aplaudan... El chaval, devolvió la mirada fija al entrenador y volvió a decirle : tranquilo mister, tranquilo...
Y con esa tranquilidad que recomendaba el a su entrenador, este Edu (Eduardo) saltó al campo en el minuto 68, cuando el Naval iba ganando por 1-0.
El conjunto de Trás-Os-Montes, que defendía en Figueira da Foz su 1-0 del triunfo de la ida, tuvo que remontar en el tiempo de prolongación, un gol del brasileño Fábio Junior (minuto 15), aunque logró aguantar ese resultado 1-0 adverso hasta la prórroga.
A pesar de quedarse con un jugador menos por la expulsión de Castanheira, el Chaves golpeó dos veces en el tiempo extra. Fue ahí donde se hizo grande la figura de este chaval -Edu le llaman, para que no se confunda con otro jugador del equipo llamado Eduardo-,  este joven de apenas 19 años, un junior, procedente de las categorías inferiores del club que saltó del banquillo para acabar sellando con dos tantos de auténtica pelea, de convencimiento y porfía (minuto 109 y 119) la inédita participación de su equipo en la segunda competición más importante de Portugal.
Ya en los minutos que iban del 69 al 90, Edu lo intentó sin suerte un par de veces. Desde la banda, Tulipa le gritó las dos veces : está bien, está bien así... tu vuelve a hacerlo, vuelve a irte como te dije yo... Y Edu, mirando hacia el entrenador, le gritaba : tranquilo, mister, tranquilo...
Cuando el árbitro pitó el final y mandó a los jugadores prepararse para la prórroga, el jovencísimo Edu fue a ver a Tulipa y le volvió a decir : tranquilo mister, tranquilo, que de esta va... Y fue así cómo se llegaba al minuto 109 del partido... con la eliminatoria empatada, 1-1, Edu andaba ganando las espaldas a los defensas con cierta habilidad... Fue cuando Camora la lió para el Naval al ceder hacia atrás para Peiser.  Como si fuese un leopardo que se lanzaba sobre la gazela, Edu se fue a por el cuero como una exhalación y salvando la salida desesperada del portero, clavó en las mallas... Tras ello, lo primero que hizo Edu fue irse hacia la tribuna lateral donde estaban los cientos de seguidores del Chaves llegados desde tan lejos y brindarles lo que había hecho... Los adeptos azulgranas no podían contener la emoción, alguno lloraba desconsoladamente de profundisima emoción. No era para menos.
Pero aún faltaban más de 10 minutos... En el palco presidencial, el presidente del Chaves, un profesor de academia, se santiguó dos veces un tanto disimuladamente... Para entonces, los escasos seguidores del Naval que había en la tribuna principal ya se habían ido a sus casas viendo negro el panorama. Pero los del Chaves no las tenían todas consigo...
Augusto Inácio, el entrenador del Naval, mascaba chicle como un loco...y con sus brazos ordenaba a los suyos echarse arriba... Los seguidores del Chaves arreciaban en su apoyo como en los mejores tiempos del Desportivo...El Naval quería, pero no podía, parecía el equipo de Segunda...en cambio el Chaves jugaba tranquilo, ordenado, aplomado, con rotundidad en todas sus acciones...Parecía como si el espíritu de Tonino, de Miner, de Karoglán, de Arrieta, de Manuel Machado, de Serrinha, de Bastón, de Zdravkov, de Fonseca, de Jorge Plácido, de todos los grandes que en el Chaves en su historia han sido, se hiciese presente sobre estos modestos jugadores actuales y los transfigurase. Parecía como si en esos 10 minutos mágicos, el Chaves se agigantase por momentos y jugase como si fuese un equipo de impresión... 
Asi fue como se llegaba al minuto 119, cuando Flávio sobrepasa por la derecha a Diego Ângelo y después de ridiculizar a este, envia cruzado y allí surge de nuevo el chaval, Edu, que de cabeza y con una seguridad pasmosa, remata a la red nuevamente... Ahora sí, ahora ya no había tiempo para que el Naval remontase nada, la final estaba en el bolsillo de los azulgranas.Pitó el árbitro el fin... y la explosión de júbilo de los humildes jugadores del Chaves fue inenarrable. El chaval de esta historia, el jugador canterano que habían llevado los del Chaves a este partido como una especie de arma secreta, este Edu de 19 años apenas, del que Augusto Ignacio no tenía ni puñetera idea de cómo jugaba... se fue a por su entrenador, Tulipa, le abrazó y le dijo : tranquilo mister, tranquilo... Y al mister Tulipa, inevitablemente, por sus mejillas le rodaron dos lágrimas... porque en ese momento se acordó de cuando el mismo comenzó en el fútbol portugués como jugador -y bueno que lo fue-, y sabía lo que suponía para uno que empieza hacer algo como lo que Edu había hecho en esta noche mágica de esta Figueira da Foz donde cuatro gotas de lluvia empezaban al final a caer, como llorando por una Naval 1º de Maio que tenía en sus manos jugar la final de la Copa de Portugal y ahora no tiene nada, ni siquiera una afición detrás que consuele a este equipo humillado por un grupo de pobres, que tienen embargados dineros y medios y que no saben ni cómo podrán ir al próximo desplazamiento fuera

 

 

Desportivo de Chaves recebido por centenas de adeptos

Mal o autocarro que transportou a equipa parou, cerca da 01.00 horas da manhã de hoje, quarta-feira, de cachecóis na mão e buzinas na boca, os flavienses rodearam a viatura e foram abraçando efusivamente os jogadores que iam saindo.
"Chaves, Chaves, Chaves", gritaram os adeptos aos saltos. Edu, o jovem que marcou os dois golos da vitória, era o mais aclamado e todos o queriam abraçar.
"Foi um jogo muito emocionante e dedico esta vitória a todos os transmontanos. Foi o dia mais feliz da minha vida", disse à Agência Lusa o jovem, lembrando que antes de entrar em campo, o treinador lhe pediu para dar o "tudo por tudo".
"Eu estava com um feeling que ia marcar", frisou o jogador, de 19 anos, e formado no Chaves.
Este foi o seu jogo de estreia, até aqui apenas tinha entrado em campo três minutos.
O treinador, Tulipa, também não escondeu a satisfação pelo feito histórico.
"Foi um jogo especial para o clube, a cidade e os jogadores", disse Tulipa, acrescentando que foram "superiores" à Naval.
Quanto ao adversário na final do Jamor, o treinador referiu que não tem preferência pelo adversário (FCP ou Rio Ave), mas admitiu que o Porto é uma equipa mais forte.
Além disso, Tulipa considerou que a posição que a equipa ocupa no campeonato (penúltima) é "injusta", relativamente ao que a equipa tem vindo a fazer.
E, por isso, o técnico flaviense garantiu que os cinco jogos que faltam para o fim da época vão ser encarados como verdadeiras finais.
O presidente da Câmara, João Batista, embora não estando na festa de recepção à equipa, disse à Lusa que a vitória do Chaves é um motivo de orgulho para todos os flavienses.  "Com certeza que vou ao Jamor", garantiu.

TAÇA DE PORTUGAL

 

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Chaves-Gil Vicente, 1-1: Empate cinzento

O Desportivo de Chaves recebeu o Gil Vicente e ficou-se por um empate 1-1, na 26.ª jornada da Liga de Honra, seguindo em posição de despromoção, enquanto os visitantes podem perder o sétimo lugar.         
Os flavienses, com maior iniciativa e posse de bola desde o apito inicial, inauguraram o marcador por intermédio de Danilo, aos 16 minutos, mas Alexandre Camargo empatou o encontro, aos 75.         

Jogo disputado no Estádio Municipal de Chaves

Chaves: Rui Rego, Danilo, Lameirão, Ricardo Rocha, Eduardo,  Bruno Magalhães, João Fernandes (Samson, 61), Siaka Bamba, Castanheira (Flávio  Igor, 79), Vítor Silva e Diop (Karim, 70).         

Gil Vicente: Márcio Ramos, Paulo Arantes, Kiko, Sandro, Fredy, Bruno  Madeira (William Owuso, 32), Pedro Moreira (Alexandre Camargo, 58), Rodrigo Galo, André Cunha, Rui Pedro e Dagil (Daniel, 81).         

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)

Acção disciplinar: cartão amarelo para Fredy (41), Castanheira (43),  Bruno Magalhães (63), Sandro (64) e Rodrigo Galo (71).         

Assistência: cerca de 1000 espetadores.      

Soluções apresentadas Por um Sócio

Caros Amigos e sócios do clube, venho por este meio expressar o meu sentimento de revolta para com alguns Ex Presidentes no qual apenas se quiseram servir do clube. onde não entraram com um Cêntimo e querem recuperar o que nunca gastaram. eu apresento aqui as minha ideias para tentar melhorar este meu clube que tanto gosto penso que as ideias tem que ser de renovação.



1º  Realização de um Torneio no Verão com algumas equipas boas portuguesas ou ate mesmo espanholas onde levasse espectadores ao estádio onde seria angariada uma grande quantia monetária.

2º abertura de uma loja do clube/café na cidade para a angariação de dinheiro para as contas e onde motivava as pessoas a gostaram ainda mais deste clube.

3º criação de um centro de estudo onde os atletas das camadas jovens  pudessem tirar explicações/duvidas.

4º Realização de espectáculos no verão Com Cantores conhecidos portugueses como no caso de oTony carreira, Xutos e Pontapés , Quim Barreiros e muitos muitos mais os nossos emigrantes bem como os flavienses e cidades vizinhas  iriam aderir em massa.

5º Devido ao momento difícil que o clube atravessa Abrir uma conta num banco e espalhar a noticia para toda gente efectuar um donativo com a quantia que fosse para a salvação toda gente iria colaborar de certeza era colocado em jornais locais e em sites da Internet ou ate mesmo neste Blog.

6º Os sócios em cada jogo tem de pagar uma quantia de apenas 3 Euros ou 5 Euros para alem de terem as cotas em dia.

7º Tentar divulgar este grande clube pelas empresas para angariar muitos patrocínios e fazer um projecto de subida a liga sagres.


Estas foram as minhas simples maneiras de tentar ajudar este clube Grandioso gostava que deixassem os vossos comentários e as vossas opiniões.


Elaborado Por : Sócio do Grupo Desportivo de Chaves

 

Presidente Mário Carneiro busca solução

Apesar das dificuldades financeiras em que se encontra o Chaves, semifinalista da Taça de Portugal (em vantagem na primeira mão da eliminatória com a Naval) e penúltimo classificado da Liga Vitalis, os dirigentes acreditam que não será caso para fechar as portas. Sobretudo se, como propôs o executivo de Mário Carneiro e os sócios ontem concordaram, em assembleia geral (AG) que também aprovou as contas do último exercício, for possível devolver alguma normalidade ao funcionamento do clube transmontano, com salários em atraso, dívidas ao Estado e ao ex-presidente Castanheira Gonçalves. Este último teve, antes da AG, uma reunião com Mário Carneiro, que se apresentou aos sócios decidido a encontrar uma solução para o sufoco financeiro. Renegociar a dívida do antigo líder - em consequência da qual as receitas foram penhoradas - pode ser o princípio do fim dos problemas do Chaves, cujos responsáveis colocam de parte a hipótese de demissão. Se falhar o entendimento, Mário Carneiro promete procurar outras soluções para o clube.

Todos ao Municipal de Chaves


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Mais Uma derrota Vida Complicada Para quando a Vitória??

O Desp. Chaves viu este sábado a sua vida complicar-se ainda mais, depois da derrota frente ao Penafiel por 2-0, em jogo a contar para a 25.ª jornada da Liga de Honra.
A equipa flaviense, que na Taça de Portugal é a grande revelação, foi ao reduto do Penafiel perder com golos apontados por Ricardo Nascimento e Guedes.
O jogo começou morno, sem nenhuma ocasião de perigo nos primeiros 20 minutos. E quando houve perigo foi o Chaves a causar problemas a um Penafiel incapaz de segurar a bola e partir para o ataque.
O descanso acabou por ter efeito positivo na equipa da casa, visto ter vindo das cabines com outro ritmo, bem mais ofensivo. Kanu, aos 57', esteve perto de abrir o marcador para a equipa da casa.
Com o aparecimento da chuva, a formação da casa não baixou a guarda e Ricardo Nascimento, aos 71', abriu o marcador, depois de vários ressaltos na pequena área de Rui Rego.
Nem o golo inaugural fez a equipa de Lázaro Oliveira quebrar o ímpeto, e dez minutos depois, Guedes fez o 2-0.
Com esta vitória, o Penafiel dá um passo de gigante rumo à manutenção, estando agora no 10.º lugar, com 31 pontos. Já o Chaves, segue num desconfortável 15.º posto, com 24 pontos.
Estádio Municipal 25 de Abril, em Penafiel
Árbitro: João Capela, de Lisboa
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0, Ricardo Nascimento, 71' e 2-0, Guedes, 81'
Penafiel: Zé Eduardo, Dias, Bura, Ricardo, Elízio, Hugo Soares, Vítor, Ferreira, Josué (Carlos Carneiro, 69'), Michel (Rafa, 84') e Kanu (Guedes, 80') 
Chaves: Rui Rego, Danilo (Samson, 62'), Ricardo Rocha, Lameirão, Nelson, Siaka Bamba, Eduardo (Flávio Igor, 82'), Castanheira (Clemente, 74'), Bruno Magalhães, Vítor Silva e Diop
Ação disciplinar: cartão amarelo para Vítor (18'), Michel (27'), Elízio (87') e Clemente (90'+1). 
Assistência: cerca de 800 espectadores