Esperar pelos sócios, Câmara Municipal e por listas para as eleições

Ainda não foi desta que o problema directivo foi resolvido e mais uma vez se apelou ao pagamento das cotas por parte dos sócios do Desportivo de Chaves, bem como o cumprimento do programa contrato por parte da autarquia flaviense, para que o clube respire melhor neste momento complicado por que passa e para que em breve possam haver listas para novas eleições no clube.
Mais uma vez não houve solução para o problema directivo e mais uma vez se discutiram os problemas do presente e do passado do Grupo Desportivo de Chaves na Assembleia extraordinária de sócios realizada terça-feira, dia 18 de Janeiro.
Sem o surgimento de uma comissão administrativa, o presidente da mesa da assembleia do Chaves revelou que assim que existam condições para apresentar o relatório de contas do clube, será aberto um período para a apresentação de listas para a realização de eleições, “o mais breve possível”. “Continuo a dizer aquilo que penso, creio que deve ser muito menos difícil encontrar uma lista do que encontrar uma comissão administrativa”, atirou Pinto Barros.
De resto, caso não surja nenhuma candidatura para a direcção do Desportivo, o presidente da mesa tem já outras soluções em mente, mas que para já ficam por revelar. “Outras soluções serão encontradas”, confia Pinto Barros, não explicando mais de que existirão “outras tentativas” para tentar resolver os problemas do clube.
Caso Sérgio Jorge foi debatido e pedido de insolvência ainda não chegou ao clube
Na discussão em plena assembleia-geral foram introduzidos novos temos, como o pedido de insolvência que terá sido apresentado pelo antigo jogador do Chaves, Sérgio Jorge. Quer o Presidente da Mesa da Assembleia, quer o actual responsável da direcção do clube, Mário Carneiro, explicaram que até à data da assembleia extraordinária, ainda não tinha chegado à direcção do Chaves a confirmação desse pedido de insolvência.
“É uma situação que não é de uma gravidade extrema, mas que é mais um problema que se cria. Não creio que seja uma situação de vida ou de morte, mas não facilita em nada”, atirou Pinto Barros sobre o suposto pedido de insolvência que caiu sobre o clube flaviense.
Também os ordenados em atraso ao plantel sénior foram motivo de discussão e em plena época de transferências o medo da saída dos jogadores foi exposto por sócios do clube. Depois do jogo em casa frente Pontassolenese os capitães do clube flaviense compareceram na sala de imprensa do estádio para denunciar os salários em atraso e para apelar à ajuda da cidade, garantindo no entanto que não atiravam a toalha ao chão, nem desistiriam do clube.
No entanto, o passar dos meses sem pagar complicam a vida do clube a curto e longo prazo. “Nos não podemos estar a prender os jogadores, sabendo que não podemos cumprir, eles têm família e salários para receber”, afirmou Mário Carneiro, esperando que a situação se possa resolver dentro de este mês.
Já Pinto Barros afirma que este problema acaba por não ser o principal do clube. “Pode criar-se um problema, mas não foi debatido porque esse é mais um problema de direcção. Não obstante a dificuldade do momento, se calhar é aquilo que menos preocupa nesta altura”, revelou.
Apelar aos sócios e esperar pelo cumprimento da autarquia
Durante a assembleia foram divulgados por Mário Carneiro os números relativos ao pagamento das cotas por parte dos sócios. 65 mil euros terão sido recebidos em cotas, explicando o actual responsável pelo clube que se estimava que pelo menos mais 190 mil euros podiam ser recebidos em cotas.
Admitindo que este número é difícil de atingir, a “expectativa” de Mário Carneiro é que os sócios ajudem o clube. “Mais uma vez faço um apelo aos sócios para honrar os compromissos que têm com o clube, que é o pagamento das cotas, no mínimo”, afirmou.
Em relação à Câmara Municipal de Chaves e ao contrato programa de desenvolvimento desportivo que existe com o clube flaviense Mário Carneiro explicou que o cumprimento do contrato resolveria o problema a curto prazo. “Se a câmara tiver possibilidade de cumprir com o que falta o problema a curto prazo está resolvido”, realçou, entendendo que “se a câmara não tem possibilidade para cumprir mensalmente também não tem possibilidade de cumprir a totalidade”, mas mostrando-se esperançado em que pelo menos mensalmente esse apoio seja uma realidade.

1 comentários:

Anónimo disse...

Boas
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